A presidente Dilma Rousseff chegou ao poder na primeira eleição que
disputou e manteve a popularidade a despeito de seguidos escândalos de
corrupção e demonstrações de ineficiência administrativa. Agora, no 30º
mês de governo, um elemento novo passou a afetar diretamente o seu apoio
entre a população: a inflação. Dos assuntos que levam alguém a decidir
se dá ou não sua confiança a um político, a economia costuma ser o
número um. E dentre os temas econômicos, a inflação está entre os que
mais diretamente influenciam a avaliação de um governo.
Desde que assumiu o poder, em 2011, Dilma, graduada em Economia, não
conseguiu colher os louros de um crescimento robusto, tal como seu
antecessor. O melhor desempenho registrado até o momento foi em seu
primeiro ano de mandato, quando o Produto Interno Bruto (PIB) expandiu
2,7% - número considerado decepcionante à época. De lá para cá, a cada
divulgação do PIB, surge uma nova frustração. No ano passado, o
crescimento não passou de 0,9%. E, dado o ‘pibinho’ do primeiro
trimestre de 2013 (avanço de 0,6%), as expectativas para o acumulado
deste ano não são as mais animadoras.
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